Progressista fixa meta para 2020: eleger mais de 80 prefeitos

07/09/2019 10h11


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarJúlio Arcoverde(Imagem:Cidadeverde.com)Júlio Arcoverde

O Progressista tem uma meta bem definida para as eleições municipais de 2020: manter a atual força municipal, com cerca de 85 prefeitos. Isso deve dar ao partido, com certa folga, a condição de principal força política do estado em um patamar que nenhuma outra sigla repetiu desde que se estabeleceu a pulverização partidária.

É com esse capital político que o Progressista quer chegar em 2022, quando pretende eleger o sucesso de Wellington Dias no palácio de Karnak. Vale notar, esse capital deve ser acrescido de outras siglas, como o PSDB de Firmino filho, que deve eleger apenas um punhado de comandantes municipais, mas que pode ter a principal cidade do estado – Teresina.

Para se ter uma ideia do que significa esse quinhão de 80 a 85 prefeituras, vale observar o desempenho de João Vicente Claudino (PTB) e Wilson Martins (PSB), que nas eleições de 2008 apostaram no fortalecimento nos municípios como suporte para suas candidaturas ao Karnak. O PTB chegou a eleger mais de 60 prefeitos, número que alcançou a casa dos 70 com as adesões que recebeu em seguida.

Já Wilson elegeu pelo PSB pouco mais de 40 prefeitos naquele mesmo ano, número que era engordado com os chefes de Executivo municipal eleitos por outras siglas, mas que o apoiavam. No final das contas, tinha pouco mais de 50 prefeitos, cerca de 30 a menos do que o Progressista tem hoje. “Vamos trabalhar para manter esse leque de prefeitos”, diz o presidente estadual do partido, Júlio Arcoverde.