"PSTU quer que a população faça uma rebelião", diz pré-candidata a governadora
06/07/2018 10h20Fonte CidadeVerde.com
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O PSTU já tem uma pré-candidata ao Governo do Estado. A professora Luciane Santos é o nome do partido para participar da disputa. Em entrevista ao CidadeVerde.com, Luciane diz que a proposta do partido é levar a classe trabalhadora a fazer uma “rebelião”.
“O PSTU quer que a população faça uma rebelião. O trabalhador tem que se revoltar. É preciso se rebelar contra o sistema que está aí”, declarou.
Professora da rede pública de Teresina, Luciane acusa o governador Wellington Dias de oprimir os servidores públicos estaduais. “Estou estarrecida com o que está acontecendo. Foi um governo que até muito tempo atrás era sindicalista, que se dizia lutar pelos direitos dos trabalhadores e o que vemos é um calote, um verdadeiro absurdo que acontece. Primeiro ele lança um acordo com os professores e agora diz que não pode cumprir por conta do processo eleitoral. Ele fez isso de caso pensado. Isso para não atender as demandas dos trabalhadores da educação”, afirmou.
Luciane defende um piso salarial digno para os professores. “Já temos um piso que é extremamente rebaixo. Apesar de ser rebaixado é um direito que foi conquistado a partir de muita luta dos trabalhadores e o Governo do Estado quer simplesmente acabar com isso. É um direito nosso. Que foi conquistado por muita luta. Que queria parabenizar a luta dos trabalhadores em educação, a luta do servidor público”, comentou.
A pré-candidata chama atenção ainda para o alto índice de feminicídio no Piauí. Segundo ela, a crise que o país vive oprime as minorias e contribuiu para o aumento de violências como os crimes contra as mulheres.
“O Piauí registra um alto número de feminicídio. Isso também é um reflexo dessa crise econômica. A crise tem reflexos duros sobre os setores mais oprimidos da sociedade. Esse alto nível de feminicídio é alarmante. Então o mesmo projeto que temos nacionalmente poderá ser aplicado no estado porque estamos regidos por um governo que se diz da classe trabalhadora, mas que reza na cartilha do governo Temer. A exemplo disso o Temer aprovou a PEC 55 que congela os gastos em serviços sociais por 20 anos. O governo do Piauí foi o primeiro a se antecipar e aprovar também a PEC do corte dos gastos, que congela os investimentos sociais por 10 anos”, disse.
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