Robert Rios critica reforma da previdência
09/12/2016 17h33Fonte Alepi
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Dizendo ter estranhado a omissão do PMDB sobre o impasse entre o Congresso e o STF, o deputado Robert Rios (PDT) criticou a reforma previdenciária do governo Michel Temer, por trazer sacrifício para várias categorias. Ele considera uma crueldade a igualdade do tempo para aposentadoria de todas as classes, quando é sabido que algumas são mais desgastante, física e psicologicamente, como é o caso dos professores e dos policiais. Ele criticou a exclusão das forças armadas, quando a PM, os policiais civis e os federais não foram distinguidos. Para Robert Rios, a pressa para a votação da reforma tira da sociedade o direito de debatê-la.
O deputado João de Deus (PT) disse concordar inteiramente com o orador, lembrando a sua categoria, o magistério, onde o professor leva trabalhos para completar em casa, sem remuneração. Para ele, não adianta o professor ter o direito de exercer outro emprego. Outro absurdo da reforma, prosseguiu João de Deus, é a obrigação do trabalhador rural contribuir, quando se sabe que no Nordeste o agricultor só tem prejuízos, pela falta de chuvas.
Também o deputado Cícero Magalhães (PT) avaliou a reforma previdenciária, quando é sabido que o governo anistiou os grandes devedores, causando o deficit. Sobre o tempo de contribuição, o deputado disse que a reforma vai obrigar que a pessoa comece a trabalhar com 16 anos, para poder se aposentar ainda em condições de viver.
O deputado José Hamilton (PTB) usou o tempo de pequenos avisos para se solidarizar com o discurso de Robert Rios. Ele disse que às vezes se sente como se estivesse em outro país. Para ele, sem a reforma política não adianta nenhuma outra. Ele citou diferentes momentos depois de Getúlio Vargas, onde se teve renúncia, morte e impeachment e as crises continuaram. Ele considera que somente uma reforma política profunda poderá salvar o país. Finalmente ele citou a aprovação, pela Câmara Federal, da criação da Universidade Federal em Parnaíba.
O deputado Dr. Pessoa (PSD) também se posicionou sobre o assunto, lembrando o adágio popular de que quando se vê um jabuti trepado foi pela mão de alguém. No caso da universidade em Parnaíba ele disse que houve um esforço de várias pessoas, e devem ser também pelo esforço coletivo todas as soluções para o país.
O presidente da sessão, deputado Themístocles Filho, disse que uma reforma política devia reduzir o número de partidos a dez, no máximo. Ele lembrou que em 1982 as pessoas votavam escrevendo e tudo dava certo. Atualmente, um candidato a vereador se elege com menos votos do que outro que ficou como suplente, por culpa da legislação.
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