Robert Rios diz que governador tem medo de seus projetos anticorrupção
29/03/2016 17h30Fonte Alepi
O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Robert Rios (PDT), afirmou que o governador Wellington Dias parece ter medo de seus projetos de lei dispondo sobre mecanismos de controle da corrupção, "que acabam vetados sem qualquer explicação, como o que gratificava o servidor público que denunciasse a corrupção no Estado. Rios também comentou o “desembarque” do PMDB do governo Dilma, no que considera o dia “D” da política brasileira.
O deputado citou os inúmeros fechamentos de fábricas pelo país, como em São Paulo, onde 4.400 já faliram em 2015, bem como desemprego, que avança no país, alcançando 170 mil postos de trabalho.
"Sem procuração para defender ninguém", como ele fez questão de ressaltar, Robert Rios disse que o deputado federal Heráclito Fortes (PSB) e o prefeito Firmino Filho (PSDB), citados na lista da Odebrecht já falaram sobre o assunto: o primeiro explicou o recebimento de doação de campanha, mas devidamente contabilizada; e o segundo, para negar que a construtora tenha sido doadora de suas campanhas, mas somente do Diretório Nacional do PSDB. Robert Rios lembrou que Heráclito Fortes foi crítico ferrenho do governo, na época da doação da Odebrecht, e não teria como oferecer contrapartida para a construtora, já que não tinha influência no governo.
O deputado Evaldo Gomes (PTC) disse que quer saber como o nome do prefeito Firmino Filho consta na lista da Odebrecht, se ele garante que a ajuda que recebeu foi do PSDB. Robert Rios disse que a lista das doações é de 2010, quando Firmino Filho foi candidato a deputado estadual e Heráclito Fortes a senador. Evaldo Gomes contradisse, assegurando que a lista das doações é de 2012.
O deputado Cícero Magalhães (PT) concordou, em parte, com o discurso do orador, mas avaliando como importante o Juiz Sérgio Moro dar publicidade à lista, e não ter decretado o sigilo da mesma.
O deputado Firmino Paulo (PSDB) defendeu Firmino Filho, reafirmando que a Odebrecht não foi doadora de campanha do prefeito e nem realizou obras em Teresina nas três gestões tucanas.
Outro aparteante, o deputado Edson Ferreira (PSD) defendeu o deputado Heráclito Fortes e criticou o governo Dilma e a atual situação política brasileira.
Robert Rios concluiu o pronunciamento afirmando que a crise econômica no Brasil é tão grave que até as igrejas católicas sofrem prejuízo com os fiéis sem dinheiro para o dízimo. Rios chamou a presidente Dilma como incapaz, “até mesmo para gerenciar um carro de pipocas. O Brasil hoje vive angustiado e até o PT não quer mais saber da presidente. O PMDB está deixando o governo e outras siglas poderão fazer o mesmo”.
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