Robert Rios diz que Marcelo não vai impedir rompimento com Dilma

26/03/2016 00h02


Fonte GP1

Imagem: Lucas Dias/GP1Clique para ampliarRobert Rios(Imagem:Lucas Dias/GP1)Robert Rios

O deputado estadual Robert Rios Magalhães (PDT) assegurou, ao GP1, que o PMDB vai romper com o Governo Dilma Rousseff e que o ministro da Saúde, Marcelo Castro não vai conseguir barrar essa decisão. O parlamentar acredita que a saída do partido vai abrir espaços para que outros trilhem o mesmo caminho.

Robert Rios disse que o governo central não mais existe e que atualmente as atitudes são discutidas pensando em um Brasil pós Dilma Rousseff.

“O Governo acabou. Hoje as atitudes são tomadas pensando em um país pós Dilma Rousseff. O Marcelo Castro não tem como barrar o rompimento. O PMDB vai deixar o governo quase que por unanimidade e será o código para a saída de muitos outros partidos. Não vai ficar ninguém na base”, analisou Rios.

Imagem: Alan Marques/FolhapressClique para ampliarMarcelo Castro(Imagem: Alan Marques/Folhapress)Marcelo Castro

Marcelo não quer sair do Governo


Para tentar reverter a iminente ruptura do PMDB com Dilma Rousseff, o ministro Marcelo Castro convocou para a próxima segunda-feira (28), uma reunião da executiva que visa a sua recondução para a presidência da sigla. O objetivo seria substituir os dirigentes fiéis a Michel Temer – João Henrique Sousa e Themístocles Filho – que deverão acompanhar o pensamento do vice-presidente da República de romper com Dilma.

Sobre essa “manobra”, o presidente interino do PMDB no Piauí, João Henrique Sousa, explicou que o ministro não pode substituir dirigentes do partido, que votarão para decidir sobre o futuro do partido no próximo dia 29 , em Brasília.

A decisão foi criticada pelo secretário geral do partido, o deputado estadual João Mádison Nogueira que afirmou que o ministro “foi no mínimo deselegante com o presidente interino João Henrique Sousa”.

A intenção de Marcelo com essa manobra, é de tentar substituir os dirigentes fieis a Michel Temer, e pretende tornar favoráveis a Dilma Rousseff os votos de João Henrique e Themístocles Filho, que são fiéis a Michel Temer.

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