Secretário-executivo do Ministério do Turismo deixa a prisão
13/08/2011 09h35Fonte G1
O secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, deixou a prisão de Macapá (AP) no iníicio da madrugada deste sábado (13). Ele é investigado por envolvimento em desvio de recursos na pasta. Para ser libertado, pagou fiança de R$ 109 mil. Ele também vai ter que se afastar do cargo.Antes de Frederico Silva da Costa, outros quatro envolvidos investigados pela Operação Voucher, da Polícia Federal (PF), já haviam deixado a prisão. Mais 11 podem ser libertados nas próximas horas.
O Ministério Público (MP) decidiu mandar para o Supremo Tribunal Federal (STF) as denúncias de envolvimento da deputada Fátima Pelaes, do PMDB do Amapá. O Conselho Nacional de Justiça vai apurar a divulgação de fotos dos presos na Operação Voucher.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu nesta sexta-feira (12) habeas corpus a 16 supeitos de envolvimento em desvio de recursos no Ministério do Turismo. Eles tiveram a prisão preventiva - por tempo indeterminado - decretada pela Justiça.
Eles foram presos na terça-feira (9) pela PF durante a Operação Voucher, que investiga desvio de verbas com o suposto envolvimento de servidores e integrantes da cúpula do Ministério do Turismo, além de entidades privadas que firmaram convênios com a pasta.
Entre os suspeitos que receberam habeas corpus e já estão em liberdade estão o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico da Silva Costa, o ex-presidente da Embratur, Mario Moyses, e o ex-deputado federal pelo PMDB Colbert Martins.
Frederico Costa, Mario Moyses e o empresário Jorge Fukuda tiveram a liberdade condicionada ao pagamento de fiança, de R$ 109 mil.
Prisão temporária
Na quarta-feira (10), 18 pessoas que estavam presas temporariamente por suspeita de envolvimento em desvio de verbas no Ministério do Turismo foram libertadas.
De acordo com o Ministério Público Federal do Amapá e a PF em Brasília, os 16 acusados que tiveram prisão preventiva decretada ficaram mais tempo detidos para evitar o risco de obstrução das investigações e destruição de provas .
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