Três sessões seguidas aprovarão empréstimo na terça-feira
16/11/2017 09h40Fonte Cidadeverde.com
No estilo 3 em 1, o governo pretende aprovar na próxima terça-feira a pedido de autorização para operação de crédito com bancos privados, no valor de R$ 315 milhões. Para evitar a polêmica que aconteceu em torno da proposta que aumentou as alíquotas de imposto sobre combustível, telefonia e fumo, o governo está cuidando para não dar margem aos questionamentos.
Segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa do Piauí, deputado João de Deus (PT), tudo se resolverá na terça-feira. No mesmo dia, serão realizadas as discussões na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na Comissão de Finanças e Fiscalização. Serão sessões conjuntas. Em seguida, a matéria será levada para votação no plenário.
O governo está se valendo do recurso da tramitação em caráter de “urgência urgentíssima”, que pode levar a matéria ao plenário independente da votação de relatório nas comissões. O governo tem maioria nas comissões. E tem mais folga ainda no plenário, até porque desta vez o PP não deve discrepar da orientação do Palácio do Karnak.
A oposição reconhece a maioria do governo e diz que não pode fazer muito. “É uma proposta que autoriza até contrair empréstimo com agiota”, ironiza o deputado Rubem Martins (PSB). Ele admite que, muito provavelmente, o governo "usará o rolo compressor" e conseguirá aprovar a proposta que vai levar a um novo empréstimo.
Empréstimo não é para salário, diz deputado
O líder do governo na Assembleia, deputado João de Deus, disse que está havendo uma leitura equivocada no pedido de autorização para o governo contratar operação de crédito no valor de R$ 315 milhões. “Não é para pagara servidor. É para obras”, disse o deputado.
Ele até admitiu que, eventualmente, o dinheito pode ser utilizado para cobrir outras despesas, inclusive as com pessoal. Mas justifica: é como em uma casa, onde pode-se usar o dinheiro para cobrir uma prestação até que saia o salário. Ou seja: o dinheito pode ser usado de forma pontual, e por curto prazo, enquanto outros recursos não entram no caixa estadual.
“O que o governo não quer é prejudicar o servidor”, disse João de Deus.
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