Wajngarten afirma que carta da Pfizer ficou pelo menos dois meses sem resposta

12/05/2021 18h15


Fonte folha press


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEm depoimento à CPI da Covid, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten afirmou que uma carta enviada pela empresa Pfizer permaneceu dois meses sem resposta do governo federa(Imagem:Reprodução)
 Em depoimento à CPI da Covid, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten afirmou que uma carta enviada pela empresa Pfizer permaneceu dois meses sem resposta do governo federal.
Wajngarten afirmou que a carta foi enviada no dia 12 de setembro de 2020. O ex-secretário afirmou que não houve resposta até 9 de novembro do mesmo ano.

A carta teria sido enviada ao presidente Jair Bolsonaro, ao seu gabinete, ao ministro Paulo Guedes (Economia) e ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Wajngarten então respondeu a carta em novembro e disse ter recebido no mesmo dia um telefonema do então presidente da Pfizer, Carlos Murillo.

O ex-secretário afirmou que entrou nas discussões a respeito da aquisição de vacinas, a pedido do dono de um veículo de comunicação. No entanto, posteriormente, Wajngarten afirmou que nunca participou das discussões.

Wajngarten afirmou que a proposta inicial da empresa abordava inicialmente "irrisórias" 500 mil doses de vacinas.