Wellington Dias critica excesso de obras paradas no Estado

21/12/2014 12h06

Fonte GP1

O governador eleito Wellington Dias (PT) criticou o grande número de obras paralisadas e afirmou estar muito preocupado com as várias dificuldades que vai ter que enfrentar ao assumir o mandato no dia 1º de janeiro de 2015.

Questionado pelo GP1 sobre o grande número de obras paradas, como o Rodoanel de Teresina, o governador afirmou que vai dar seguimento a todas essas obras, assim que possível.

"São muitas as obras paradas. Aliás, hoje é mais fácil examinar o que está funcionando. Qual a obra que nesse instante está em atividade. É mais fácil olhar para esse ângulo. Lamentavelmente chegamos a um final de ano em que o estado foi paralisando. Não só as obras, como também os serviços. Hoje há várias dificuldades, como na área da saúde, abastecimento de água, segurança, assistência técnica e na educação. Eu tenho consciência que vou assumir o mandato com desafios gigantes e por isso mesmo que tenho que ter um time a altura para fazer o estado voltar a funcionar nos serviços e garantir que as obras que o povo precisa", disse.


O governador ainda disse a demora em anunciar o seu secretariado é que precisa fazer a escolha certa.

"Não estou enfrentando nenhum problema. Fica toda essa pressa, mas o meu calendário é 1º de janeiro. Não há dificuldade, eu é que quero dentro dessas tantas opções que temos, fazer a escolha correta e adequada para que possamos ter um bom desempenho do mandato".

Ele ainda negou qualquer insatisfação dos partidos aliados em relação a cargos no governo. "Não há insatisfação. Eu sou grato aos partidos por todo o apoio que tenho recebido".

Wellington Dias também negou qualquer indicação por parte de Firmino Filho (PSDB) em seu secretariado.

"Nas conversas que tenho feito com o Firmino, ele não fez qualquer exigência na composição. É algo pensando no interesse maior da população. O prefeito Firmino será um importante parceiro, assim como os prefeitos dos outros 223 municípios para que possamos trabalhar integrados. Ou a gente faz uma integração do governo municipal com o Estado e o setor privado, ou não vamos encontrar uma saída. Temos aí a área do abastecimento de água, que é uma parceria do estado com os municípios e com a sociedade. Então esse é um exemplo da necessidade dessa parceria", finalizou o governador já diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral.