Zé Filho diz que só vai se filiar a partido de oposição a Wellington Dias
03/10/2017 13h43Fonte Cidadeverde.com
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O ex-governador e presidente da Federação das Indústrias do Piauí, Zé Filho (sem partido), afirmou que o governo do Estado não tem feito o dever de casa, pois está priorizando acomodações políticas, aumentando gastos com a máquina pública.
De acordo com Zé Filho, em um momento de crise, o Piauí é o único Estado que tem aumentado despesas, criando cargos e convocando suplentes. Ele afirma que é uma estratégia do governador Wellington Dias (PT), somente para conquistar aliados, sem pensar no real desenvolvimento do Piauí.
"O governo não tem feito nada. Infelizmente ficou apático, porque não tratou de fazer o dever de casa. É o único estado que está todo dia aumentando suas despesas. O governo só se preocupa em fazer arrumação de aliados, cada vez mais, em detrimento dos registros que precisam ser feitos, no caso de estradas, de energia, de toda uma logística necessária para o desenvolvimento", destacou Zé Filho.
Ao comentar sobre o rombo previdenciário do Piauí, Zé Filho acrescentou que o governo precisa ter mais gestão e menos política. "Tem que diminuir a quantidade de secretarias, de cargos comissionados, tirar os 16 suplentes da Assembleia, que nunca se viu isso em lugar nenhum. Quer dizer, tudo isso é custo pra o estado, que não é pouco. É muito caro e acontece em detrimento de acomodações políticas", pondera o ex-governador.
Além disso, o presidente da Fiespi ressaltou a condição para que se filie a um novo partido: a sigla deve fazer oposição ao governo. "Vou ter todo o cuidado e principalmente quanto à posição política que vou tomar o ano que vem, de ir para um partido e um grupo que esteja contra o que aí está. Eu vou estar na oposição, então tenho que ter esse cuidado na hora de escolher", assegura.
Zé Filho disse que tem recebido vários convites de filiações partidárias, mas que ainda não decidiu em qual agremiação se filiar. Sobre uma reaproximação com o PMDB, partido do qual se desfiliou o ano passado, ele não descartou a possibilidade, mas disse que não pode retornar a uma sigla que esteja fazendo aliança com o governo, já que ele continuará sendo oposição.
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