Acusado de participar de assassinato de cabo do Bope é morto com 10 tiros em Teresina

11/12/2020 15h01


Fonte G1 PI

Imagem: Helder Vilela/TV ClubeHomicídio no Centro de Teresina.(Imagem:Helder Vilela/TV Clube)Homicídio no Centro de Teresina.

Flávio Willame da Silva, 33 anos, foi morto com dez disparos de arma de fogo, na manhã desta sexta-feira (11), no Centro de Teresina. De acordo com o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem na Rua João Cabral, próximo à Avenida Miguel Rosa, quando foi abordado por dois homens. Ele respondia judicialmente pela morte do cabo Claudemir de Paula Sousa, em dezembro de 2016.

Segundo o coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta, o homicídio tem aspecto de execução. "É um crime com características de vingança, onde os autores estavam com ânimos de tirar a vida desse rapaz", afirmou.

Barêtta informou que, segundo os depoimentos preliminares, inclusive o da companheira de Flávio Willame, ele sofreu uma tentativa de homicídio em agosto de 2019, mas sobreviveu.

"Temos as informações preliminares e agora estamos verificando todo o perfil em relação a ele. Todas as providências para a investigação estão sendo tomadas e já temos algumas informações que vão levar, com certeza, à autoria do delito", declarou o coordenador do DHPP.
Imagem: Helder Vilela/TV ClubeCorpo de homem foi encontrado em rua no Centro de Teresina.(Imagem:Helder Vilela/TV Clube)Corpo de homem foi encontrado em rua no Centro de Teresina.

Morte de policial completou 4 anos

A morte do cabo Claudemir de Paula Sousa completou quatro anos no domingo (7), sem que os acusados tenham sido julgados. Deles, três morreram e outros cinco tiveram seus julgamentos adiados e respondem pelo crime em liberdade, após terem sido presos e terem apresentado recursos.

Antes de Flávio Willame, outro acusado, Igor Andrade Sousa, 22 anos, morreu no dia 7 de fevereiro de 2020, após cerca de seis meses em recuperação por ter sido baleado em agosto de 2019.

O primeiro acusado a morrer foi Weslley Marlon Silva, segundo a polícia, ele foi o responsável por monitorar o policial e matá-lo a tiros. O réu foi morto durante troca de tiros com a polícia em agosto de 2018.

Restam agora os réus: Maria Ocionira Barbosa de Sousa, ex-namorada do policial e apontada como coautora intelectual do crime, Leonardo Ferreira Lima, que, segundo a polícia, foi o mandante do crime, José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, acusado de agir como intermediador.

E ainda Francisco Luan de Sena e Thaís Monait Neris de Oliveira, ambos acusados de atuar como "olheiros". Hoje, todos em liberdade, aguardando julgamento.
 

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