Antigo prédio da Justiça do Trabalho do PI está abandonado e vândalos roubam equipamentos
06/06/2019 15h26Fonte G1 PI
Imagem: Lorena Linhares/G1Prédio da Justiça Federal no Piauí é alvo de bandidos após local ser abandonado.
O antigo prédio do Tribunal Regional do Trabalho onde funcionavam as Varas da Justiça do Trabalho, localizado na Avenida Miguel Rosa, no Centro Sul de Teresina, tem sido usado por vândalos e usuários de drogas depois que a unidade foi transferida no ano passado para o bairro Noivos, na Zona Leste da capital. No local, há muitos documentos espalhados e, de acordo com relatos de testemunhas, criminosos estão roubando equipamentos e fios de cobre.
As salas também têm sido usadas como ponto de encontro para o consumo de drogas. O prédio foi abandonado com diversos objetos de valor como ar condicionado e gerador, além de documentos importantes como alvarás de soltura e documento que contém dados pessoais de pessoas que procuraram a Justiça do Trabalho.
O G1 esteve no local e, logo na porta de entrada, é possível ver vários papeis espalhados. O forro do teto também está prestes a cair totalmente, já que desabou parcialmente. Não há tapumes isolando o local. Além do risco para quem passa no local, o prédio está bastante sujo.
O taxista Antônio Alves da Silva afirmou ao G1 que já notificou os órgãos responsáveis informando da situação do prédio, no entanto, segundo ele, nenhuma atitude foi tomada.
"Se não iam usar o prédio porque não fecharam com tapumes? Deixaram o prédio entregue para os vândalos que usam o local para consumo de drogas e roubam fios de cobre, aparelhos de ar-condicionado, janelas, portas. Estão levando tudo. A gente fica indignado porque o prédio é da União é público, já denunciamos para o Ministério Público, Polícia Federal e não fazem nada”, afirmou.
Equipes do TRT estiveram no local e informara que o prédio é da União, mas que foi repassado para a Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi). O órgão estadual informou que a mudança para o prédio ainda depende de uma reforma no local e o procedimento licitatório está sendo executado. Com relação a segurança, a Emgerpi solicitou apoio da Polícia Militar.