Briga em fila de conveniência pode ter motivado morte de PM em posto de combustível, diz coronel

05/02/2024 10h04


Fonte ClubeNews

Imagem: Eric SouzaCoronel Scheiwann Lopes(Imagem:Eric Souza)Coronel Scheiwann Lopes

Uma briga devido a um lugar na fila de pagamento em uma conveniência de um posto de combustível pode ter motivado o assassinato do soldado Agamenon Dias Freitas Júnior, de 31 anos, na madrugada de domingo (4).

A informação foi divulgada pelo comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, durante coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (5).

O soldado Agamenon morreu ao lado do próprio carro, que estava estacionado no posto de combustível, na Avenida dos Expedicionários, ao lado do Mercado do Peixe, na zona Sudeste de Teresina.

O corpo da vítima será sepultado no município de Cristino Castro, cidade natal do policial.

O coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, comentou que “o policial militar chegou ao posto e foi à loja de conveniência, juntamente com um amigo, para comprar uma batatinha. Estava na fila quando chegou um ‘menor’ e furou a fila. O policial militar reclamou. O ‘menor’ xingou ele”.

“Houve uma discussão. O policial militar fez menção de puxar a arma, os outros intervieram. Ele se dirigiu ao carro com o amigo para irem embora. Neste momento, os indivíduos acompanharam eles e passaram a agredir com palavras, batendo a mão no carro. Foi quando o policial militar sacou a arma e o disparo atingiu a perna da mulher do Tiago, que foi o indivíduo que tomou a arma dele e efetuou os disparos”, acrescentou. Além do tiro, o policial também sofreu chutes.

PRISÕES

Seis suspeitos de participarem do homicídio foram presos horas após o crime. A arma do agente, que foi usada no crime, foi apreendida em um matagal da Vila Mandacaru. Dos seis investigados, três são adolescentes de idade – 16 e 17 anos – e outros três já têm passagens pela polícia.

Entre os presos, um adulto é apontado como autor dos tiros que mataram o policial. Um dos investigados foi liberado após prestar depoimento. Além disso, ainda existe a possibilidade de uma sétima prisão.

Segundo o coronel, na casa de um dos suspeitos do crime foram apreendidos R$ 35 mil em dinheiro, duas motocicletas sem placa, seis bicicletas, arma e munições que serão submetidos à perícia.

Momento do crime foi gravado

Um vídeo mostrou o momento da confusão generalizada que terminou no assassinato de Agamenon Freitas.

Em certo momento do vídeo, é possível escutar o barulho de um disparo de arma de fogo. O PM teria sido atingido com tiros na região da cabeça.

Após os disparos, um dos envolvidos pega os pertences do soldado – incluindo a arma de fogo do PM utilizada no crime – e foge.

Nas imagens, um homem de camisa amarela é chutado e socado; ele era amigo do soldado e já prestou depoimento ao Departamento de Polícia e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Tópicos: crime, policial, arma