Clínicas de saúde viram alvo da ação de bandidos em Teresina

25/11/2014 08h37


Fonte G1 PI

Imagem: G1 PIClique para ampliarNos 20 primeiros dias de novembro já foram registrados 6 assaltos a clínicas.(Imagem:G1 PI)

O aumento da onda de assaltos a clínicas no polo de saúde de Teresina está obrigando os médicos a contratar segurança privada para tentar inibir a ação dos bandidos. De acordo com a Polícia, somente nos 20 primeiros dias de novembro já foram registrados seis assaltos a clínicas, mas o número pode ser bem maior, pois nem todos os casos são registrados.

Uma secretária, que não quis se identificar, foi vítima de um assalto na clínica em que trabalha. “Nós estávamos na sala quando um deles olhou pela porta e percebeu que no local só tinha duas mulheres e três idosos, com isso ele chamou o comparsa que ainda estava fora. Ele mandou que todo mundo fosse para o banheiro e trancasse a porta. Quando eu levantei, ao invés de ir para o banheiro, eu corri para a sala do médico que tem uma saída. Depois disso, eu informei para o médico que estava tendo um assalto na recepção. Um dos senhores estava dormindo e quando viu o ladrão com uma arma foi para cima, o ladrão assustado disparou e terminou atingindo a perna do senhor”, explicou a funcionária.

A clínica odontológica de um empresário, que também não quis se identificar, já foi assaltada duas vezes. “Eles tocaram a campainha e assim que a funcionária abriu eles anunciaram o assalto e levaram dinheiro e celulares dos clientes e dos funcionários”, contou o empresário.

A falta de segurança e o grande número de vítimas com dinheiros e celulares no local são os motivos principais para o aumento de ocorrências nessa região. Algumas empresas já investem em segurança privada buscando inibir a ação de bandidos.

Os bandidos passaram a assaltar não só as clínicas, mas os policiais também passaram a ser alvo dos bandidos. O coronel Renato Alves, da relações públicas da Polícia Militar, informou que a polícia está treinada para reagir e controlar a ação nesses casos dependendo do cenário. “Recomendamos que a população não reaja a ação, mas nós somos treinados para reagir e evitar essas ações”, disse.