Conselho de Cultura aprova tombamento do Sanatório Meduna; texto segue para sanção da Prefeitura de
10/06/2021 14h33Fonte G1 PI
O Conselho Municipal de Cultura de Teresina aprovou a proposta de tombamento do prédio do antigo Sanatório Meduna, da capela do sanatório e do terreno do entorno, localizado no bairro Cabral, Centro da capital. A proposta depende agora da aprovação do prefeito Dr. Pessoa (MDB).Segundo o presidente do Conselho Municipal de Cultura, João Henrique Vieira, a intenção é proteger legalmente o prédio, considerado parte importante do patrimônio histórico da capital. O tombamento foi solicitado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Piauí.
Imagem: TV ClubeSanatório Meduna, em Teresina.
O Meduna foi fundado em 1954, e esteve em funcionamento por mais de 50 anos, até ser desativado em 2010. “É importantíssimo que a gente preserve esse espaço, de memória da cidade. É um patrimônio material e imaterial, e também faz parte da história da psiquiatria no país”, explicou João Henrique.
O debate sobre o tombamento surgiu depois da posse do local, que havia sido cedida para a prefeitura de Teresina, em 2016, ter retornado para empresa proprietária, a Sá Cavalcante, no dia 23 de dezembro de 2020.
Imagem: TV ClubeCapela do Sanatório Meduna, em Teresina.
Em janeiro de 2021, a capela do sanatório começou a ser reformada pela Arquidiocese de Teresina. A capela receberá o nome de Capela Universitária São Paulo VI.
Diante da possibilidade de o prédio ser demolido, setores culturais da sociedade se mobilizaram. Construtora responsável pelo prédio e pelo terreno negou que houvesse a intenção de demolir o prédio.
Imagem: TV ClubeSanatório Meduna, em Teresina, em imagem de 1954.
Ainda assim, para João Henrique, o tombamento serve tanto como garantia para que o prédio seja recuperado e preservado como para dar uma nova destinação ao prédio do sanatório.
“Primeiro garantir essa salvaguarda, para que o prédio esteja legalmente protegido, e em seguida a gente luta para encontrar o melhor caminho para tornar ele público, para que a sociedade não seja cerceada de acessar. Isso aqui faz parte da cidade, e não é uma memória que a gente tenha que apagar, e sim ressignificar”, disse.
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