Enfermeiros protestam por corte na insalubridade do setor Covid
26/01/2021 15h08Fonte Cidadeverde.com
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Profissionais da Enfermagem que trabalham para a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) ocuparam as escadarias da frente do Palácio da Cidade, sede da Prefeitura, na manhã desta terça-feira(26). Eles protestam contra o corte da majoração da insalubridade dos profissionais do setor covid.
Segundo o presidente do sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), Erick Ricceli, o presidente da FMS já havia dado a garantia de que não haveria cortes, no entanto, quatro dias depois, houve o corte.
“Os profissionais do setor covid têm um adicional de 20% a mais na insalubridade, pelo fato da pessoa está exposta ao risco em grau máximo. A prefeitura estava pagando essa majoração desde abril do ano passado. Tivemos uma reunião dia 15 com o dr. Gilberto (Albuquerque) que disse que não tinha motivos para cortar essa insalubridade, haja vista, que o impacto financeiro era bem pequeno e também porque sabia que quem está na linha de frente não era eterno esse pagamento. Só que a reunião foi dia 15 e no dia 19 foi cortado”, explicou Erick Ricceli.
Ele disse que todos os profissionais quiseram entregar os cargos no setor covid, mas que com o protesto conseguiu ser atendido pelo secretário de Finanças, Robert Rios, que ficou de conversar com o presidente da FMS para buscar uma solução para o impasse.
PMAQ
Outra demanda que também teve a promessa de ser revista pela gestão municipal é o pagamento do mês trabalhado dos profissionais que fizeram parte do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) que foi encerrado e os profissionais não receberam pagamento.
“Esses profissionais abdicaram das suas vidas, muitos fecharam suas clínicas, outros deixaram de trabalhar em outros empregos para se dedicar a esse programa e na metade do mês, após trabalharem, foram informados que foi cortado. E o mês que foi trabalhado sequer vai ser pago? Então a gente se preocupa, porque a categoria está alvoroçada com isso, queria fazer paralisação, mas a gente entende que esse não é o momento, porque primeiro tem que ter o diálogo”, afirma Erick Ricelli.
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