Funcionário de banco é preso suspeito de furtar mais de R$ 1 milhão em Teresina
01/02/2023 10h22Fonte ClubeNews
Imagem: Andrê Nascimento/ TV ClubeFuncionário suspeito de furtar o dinheiro trabalhava em agência no Centro de Teresina.
Um funcionário de uma agência bancária é investigado pelo crime de peculato após furtar mais de R$ 1 milhão de um banco no Centro de Teresina, onde trabalhava.
O delegado Charles Pessoa, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil do Piauí, informou que a direção do banco acionou a polícia após verificar a ausência do dinheiro na terça-feira (31).
A direção chegou a levantar a hipótese de que o funcionário teria sido sequestrado por bandidos para que eles tivessem ao cofre do local, mas a polícia já descartou essa possibilidade.
O funcionário saiu de Teresina em um veículo e foi abordado no estado do Ceará com uma grande quantia de dinheiro no carro.
“Ontem no fim da manhã, nós fomos procurados pelo Banco, que informou sobre o fato de um funcionário não ter ido trabalhar e que havia a suspeita de que um sequestro, em que ele foi coagido a subtrair uma determinada quantia em dinheiro para repassar aos criminosos. De imediato, a equipe iniciou os trabalhos de investigação, pela qual foi descartada a possibilidade de o funcionário ser uma vítima de crime”, disse o delegado.
Além do dinheiro encontrado no veículo, outras cédulas foram achadas na residência onde vive. Questionado, ele não informou com precisão a origem do montante. O valor apreendido não foi informado pela polícia.
“Tivemos informações de que ele estava a caminho do Ceará e acionamos a polícia do estado, que fez a abordagem e a condução do veículo para a delegacia. No veículo, havia uma certa quantia em dinheiro e ele não soube explicar a origem”, explicou o delegado.
No momento da prisão, o suspeito alegou “problemas psicológicos”. “Ao ser preso no Ceará, ele estava sozinho e os familiares afirmaram não ter conhecimento do crime”.
O QUE É CRIME DE PECULATO?
Conforme o delegado, o Banco já fez boletim de ocorrência, no qual afirma que a contabilidade percebeu a falta superior a R$ 1 milhão no cofre da agência bancária.
O crime de peculato pune o funcionário público que em razão do cargo tem a posse de bem público, se apropria ou desvia o bem, para benefício próprio ou de terceiro. Ele está descrito no artigo 312 do Código Penal, que prevê pena de prisão de 2 a 12 anos e multa.
“Por isso, o funcionário foi autuado pelo crime de peculato e foi encaminhado para audiência de custódia no Ceará. Ele alega que tem problemas psicológicos e não lembra de quase nada, mas nós vamos continuar as investigações para apurar todos esses fatos. O banco deve nos enviar um relatório para informar a quantia exata que foi subtraída, se isso ocorreu apenas no expediente da segunda-feira ou se isso ocorreu ao longo de vários dias”, finalizou o delegado.
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