Homem que matou adolescente grávida e tirou bebê da barriga para não assumir paternidade é condenado

31/03/2025 09h47


Fonte G1 PI

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarSara Caroliny, de 15 anos, foi encontrada morta após dois dias desaparecida em Teresina.(Imagem:Reprodução)Sara Caroliny, de 15 anos, foi encontrada morta após dois dias desaparecida em Teresina.

O Tribunal do Júri de Teresina condenou na última sexta-feira (28), pela segunda vez, Frank Bruno Gonçalves Silva, pelo assassinato da adolescente Sara Caroliny Borges, de 15 anos, ocorrido em novembro de 2020.

Frank Bruno já havia sido condenado, em outubro de 2022, a 28 anos, nove meses e 10 dias de reclusão. Contudo, a defesa do réu apelou alegando que durante a audiência foi negado o direito de fazer perguntas a uma das testemunhas, o que teria prejudicado-a de exercer plenamente seu direito defendê-lo.

Em março de 2024, a 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí reconheceu o argumento e atendeu ao pedido, anulando o primeiro julgamento e determinando a realização de novo julgamento, ocorrido na sexta-feira.

No segundo julgamento, a condenação foi de 26 anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio, aborto provocado por terceiro e ocultação de cadáver.

Segundo a investigação da Polícia Civil do Piauí, Frank Bruno cometeu o crime por não querer assumir a paternidade do filho que ela esperava e que, após matar a vítima, retirou o bebê do corpo.

O crime

Segundo a polícia, em novembro de 2020, Frank Bruno assassinou Sara Caroliny Borges Gomes da Silva, de 15 anos, que estava grávida de sete meses. O crime ocorreu nas proximidades do Rodoanel, na localidade Nova Olinda, em Teresina.

Segundo a denúncia, o réu não queria assumir a paternidade do filho da vítima e planejou o crime com um comparsa. Sara Caroliny foi atraída para o local, onde foi atacada, espancada, enforcada e morta com cinco golpes de arma branca. Após o crime, o corpo da adolescente foi ocultado.

Com a nova sentença, dada na sexta-feira (28), além da pena de 26 anos e nove meses de reclusão, o réu deverá pagar R$ 100 mil aos familiares da vítima. Ele pode recorrer da decisão, mas a Justiça determinou que ele permaneça preso.


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