Idoso de 64 anos morre com suspeita de gripe H1N1 em Teresina

08/01/2014 10h05


Fonte G1 PI

A Gerência de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde confirmou na terça-feira (7) a segunda morte com suspeita de gripe H1N1 registrada este ano em Teresina. Desta vez a vítima foi um idoso de 64 anos, que estava internado no Hospital de Urgência de Teresina após ter contraído o vírus da sua vizinha de 18 anos, que faleceu na quarta-feira (1º) também com suspeita da doença.

Imagem: Reprodução/TV ClubeGerente de Epidemiologia da FMS diz que casos serão investigados (Imagem:Reprodução/TV Clube)Gerente de Epidemiologia da FMS diz que casos serão investigados

As duas vítimas moravam na Zona Norte da capital e tiveram material coletado para realização de exames que confirmem as causas das mortes. A gerente de Epidemiologia da FMS, Amparo Salmito, informou ao G1 que os exames já foram encaminhados para São Paulo e não tem prazo para a entrega dos resultados.

Os casos de suspeita de gripe H1N1 deixaram os moradores da região em alerta, apesar disso a Fundação de Saúde afirmou que a população pode ficar tranquila. "O monitoramento deste tipo gripe é constante e os casos ainda não foram confirmados, há apenas suspeitas. O quadro avançado do idoso se deu porque ele já tinha hipertensão e diabetes, enquanto a jovem foi diagnosticada com penumonia e os sintomas graves chamaram a nossa atenção", explicou.

Somente no período chuvoso o número de atendimentos a casos de gripe aumenta em até 20% na rede pública da capital, porque o vírus consegue se espalhar com mais facilidade. Para a gerente de Epidemiologia, as pessoas com mais de 60 anos, gestantes, crianças e indivíduos que sofram de doenças pulmonar, renal ou crônica, como hipertensão, asma e diabetes, caso gripem, devem procurar imediatamente o serviço de saúde, pois têm um risco maior de complicação da doença.

"Os sintomas da gripe comum e da H1N1 são quase os mesmos, porém com intensidade diferentes. Esses indivíduos devem estar bem alerta aos sintomas e procurar tratamento o mais breve possível", alertou.

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Tópicos: h1n1, gripe, epidemiologia