Jovem suspeito de atirar em PM procura UPA nove dias depois e confessa crime

13/08/2020 19h21


Fonte G1 PI

Imagem: Catarina Costa/G1UPA do bairro Promorar(Imagem:Catarina Costa/G1)UPA do bairro Promorar

Um jovem suspeito de atirar e matar o sargento Marcos Roberto, da Polícia Miliar do Piauí, procurou nesta quinta-feira (13) a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Promorar, Zona Sul de Teresina. O crime ocorreu no dia 4 de agosto. O policial chegava na casa de um amigo quando foi abordado por dois criminosos e reagiu, atingido um dos suspeitos.

De acordo com o delegado Genival Vilela, o jovem Samuel Rodrigues Leite de Sousa, 19 anos, estava escondido em casa para não ser preso. Ele só procurou atendimento médico após nove dias do crime, porque o ferimento na perna esquerda estava com necrose.

"Ele confessou ter atirado, porque o sargento reagiu. O suspeito declarou que a intenção era roubar e não matar, que não sabia que a vítima era policial", revelou o delegado.
Imagem: Gil Oliveira/TV ClubePolicial Militar é morto a tiros na Zona Sul de Teresina.(Imagem:Gil Oliveira/TV Clube)Policial Militar é morto a tiros na Zona Sul de Teresina.

Ao delegado, o suspeito não deu a localização do seu comparsa. Para Vilela, o ferimento na perna esquerda, semelhança física com os vídeos do crime e a confissão do suspeito comprovam a participação do jovem no latrocínio.

"Como o prazo da prisão em flagrante excedeu, ele deve responder o processo em liberdade. As investigações continuam", explicou.

De acordo com a polícia, Samuel Rodrigues Leite de Sousa é detento da Cadeia Pública de Altos e estava cumprindo prisão domiciliar após ser detectado com uma infecção na penitenciária, supostamente causada por água contaminada.

Imagens gravadas por câmera de segurança mostram os suspeitos de matar o sargento da Polícia Militar do Piauí Marcos Roberto Freitas, 49 anos, momentos após o crime. O vídeo mostra, segundo a polícia, os dois criminosos passando por uma rua no bairro Porto Alegre, Zona Sul de Teresina, depois de terem atirado no PM.

De acordo com o capitão Franco, do 17° Batalhão da PM, um dos bandidos usava uma mochila utilizada por entregadores de aplicativos. A arma do policial não foi encontrada.

O sargento Marcos Roberto trabalhava na Penitenciária Professor José Ribamar Leite, antiga Casa de Custódia de Teresina.
 

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