JVC denuncia falso comitê que prometia dinheiro em seu nome

27/07/2010 18h47


Fonte Cidade Verde

Imagem: Yala SenaClique para ampliarJoão Vicente Claudino(Imagem:Yala Sena)João Vicente Claudino

A coligação do candidato do PTB ao governo do Piauí, João Vicente Claudino, denunciou nesta terça-feira (27) à Polícia Federal a existência de um comitê clandestino agindo em nome. O falso comitê que prometia salários para pessoas que trabalhassem na campanha.


O benefício negociado chegava até três salários mínimos (R$ 1.530,00). O comitê funcionava na rua Maria de Lourdes Monteiro, no bairro Monte Castelo. O responsável pelo local está foragido e cobrava taxa de cadastro para a população interessada em trabalhar supostamente para João Vicente Claudino.


O juiz da 97ª Vara Eleitoral, Fernando Lopes, e o Procurador Eleitoral também foram informados sobre o caso.

Imagem: Yala SenaClique para ampliarcomitê clandestino(Imagem:Yala Sena)comitê clandestino
O advogado Charles Marx, que defende a coligação, informou que a Polícia Federal já abriu inquérito para investigar o comitê clandestino.


“Tivemos informações que o suposto golpista é Umberto Luis e não foi localizado”, disse Charles Marx.

Ele prometia vantagens financeiras que seguiam os seguintes critérios: cabo eleitoral que trabalhasse a pé receberia um salário mínimo (R$ 510,00); se trabalhasse de moto receberia dois salários mínimos (R$ 1.020,00), e se trabalhasse de carro, receberia três salários mínimos (R$ 1.530,00).


Charles disse que a coligação conta com testemunhos que foram vítimas do golpe.

Trama orquestrada

O advogado vai pedir a Polícia Federal que investigue para saber se não é uma trama orquestrada dos adversários para prejudicar a candidatura de JVC. “Pode ter terceiros. Um grupo orquestrado”, disse o advogado.

O Cidadeverde.com foi até o local no Monte Castelo e não encontrou ninguém. O comitê estava de portas abertas e lá funciona uma casa. A vizinha, que não quis se identificar, disse que na residência mora um casal e que saíram cedo.


Uma das vítimas Paulo César Costa, 34 anos, disse que o rapaz lhe prometeu pagar as contas de luz, cerca de R$ 300,00, caso viesse trabalhar no comitê. Ele disse que queria pelo menos os talões de volta.


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