Lojistas preveem queda nas vendas devido greve dos bancários na capital
02/10/2014 12h25Fonte G1 PI
Imagem: G1 PIClique para ampliarSegundo o Sindlojas, já é visível a redução de consumidores nas lojas.
greve dos bancários entra nesta quinta-feira (2) no terceiro dia sem avanços nas negociações com a Federação Nacional dos Bancos. Os efeitos da paralisação já começam a ser sentidos no comércio local. De acordo com Luís Antônio Veloso, presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindlojas) do Piauí, já é visível a redução de consumidores nas ruas e lojas do Centro da capital.
“Não temos ainda uma mensuração, uma medida do quanto que a greve já prejudicou o comércio, mas já podemos perceber uma redução no tráfego de pessoas e de veículos nessa região do Centro. A nossa maior preocupação é que a greve atrapalhe as vendas na quarta data do ano mais representativa para o comércio que é o Dia das Crianças", disse o presidente.
A única opção para a população são os caixas eletrônicos que são utilizados por alguns clientes para saques e depósitos, mas nem de longe a movimentação registrada nesses dias parece início de mês que é quando a maioria recebe salários e aposentadoria. No meio da tarde, horário de grande movimento, no centro comercial de Teresina o que foi observado foi uma situação totalmente diferente do comum: as lojas ficam vazias e com pouca movimentação.
Segundo o sindicato dos Bancários a adesão da greve foi superior a 80% e no Centro, a maioria das agências não está funcionando. Além de reajuste salarial de 12%, eles querem mais segurança para trabalhar, pois somente este ano já foram 35 assaltos e arrombamentos em bancos no Piauí. “Estamos aguardado a qualquer momento a Federação Nacional dos Banqueiros convidar o nosso comando nacional para apresentar alguma proposta. Não apresentando proposta o movimento deve continuar crescendo a cada dia”, falou João Sales, vice-presidente do Sindicato dos Bancários.
Mesmo com a greve o vencimento dos boletos bancários ficam mantidos e cabe ao cliente buscar formas de pagamento como no autoatendimento ou pela internet. O problema é que nem tudo pode ser resolvido sem a ajuda de um funcionário do banco.