Manifestantes fazem ato em Teresina contra impeachment de Dilma
01/04/2016 07h18Fonte G1 PI
Imagem: Juliana Gomes/G1
Liz Elizabete Carvalho levou as duas filhas para o protesto em Teresina.
Liz Elizabete Carvalho levou as duas filhas para o protesto em Teresina.Manifestantes se reuniram na Avenida Frei Serafim nesta quinta-feira (31) para apoiar o mandato da presidente Dilma Rousseff, bem como protestar contra o pedido de impeachment em curso no Congresso.
O ato “Não vai ter Golpe” contou com a participação do Movimento dos Sem Terra, União da Juventude Socialista, Central Única dos Trabalhadores, além de partidos políticos e entidades sociais. Segundo a Policia Militar, 500 pessoas fizeram parte do ato, já a organização do protesto calculou mil presentes.
“Há um tentativa de golpe no Brasil que quer destituir uma presidente que foi eleita pelo regime jurídico estabelecido pela constituição. Então, quando os juristas dizem que não é golpe, mas não conseguem tipificar qual o tipo de crime que ela cometeu, a gente entende que é um golpe mesmo”, disse a professora Socorro Silva.
Um carro de som foi colocado em cima do passeio da Avenida Frei Serafim e os manifestantes se revezaram ao microfone fazendo discursos contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, pedindo a renúncia do vice-presidente da república, Michel Temer, e a prisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
“O que estão tentando fazer é golpe sim. Não nego as criticas que tenho a esse governo, mas estou aqui porque o que está em risco é muito maior do que isso. Quem tem o mínimo de conhecimento histórico vê passando o que ocorreu anos atrás, até com os mesmos atores”, contou a funcionária pública Tailândia Melo.
A engenheira agrônoma Liz Elizabete Carvalho, junto com as duas filhas, trouxeram uma faixa contra o juiz Sérgio Moro, magistrado responsável operação Lava Jato. "Eu acredito no PT. Nós erramos, mas estamos reconhecendo nosso erro. Os que querem dar o golpe, não fizeram nem a metade do que o PT fez pelo país. Eu não sei como vai ser o futuro, temos que lutar para manter esse governo. O que acontece em Brasília é uma repressão contra a presidente porque ela é mulher e a maioria do congresso que está contra ela são homens", disse.
