Moradores denunciam que sucatas são criatórios de mosquito da dengue
09/05/2015 08h53Fonte G1 PI
Imagem: Ellyo Teixeira/G1Carros ficam jogados no acostamento da BR-316.
O descuido de alguns empresários está gerando novos potenciais pontos de foco do mosquito da dengue em Teresina. Os moradores do bairro Tabuleta, Zona Sul da capital, reclamam dos depósitos com sucatas abandonadas que estão acumulando água. Os locais estocam carcaça de carros, carrocerias, ferro velho e propiciam a procriação do Aedes aegypti.
Alguns carros foram colocados no acostamento da BR-316, atrapalhando o trânsito na região. Em um dos carros estacionado na porta o depósito tem uma grande quantidade de água acumulada, o que pode ser um foco para o mosquito.
Uma dessas moradoras é a aposentada Aldicéia Gomes, que culpou o ferro velho por já ter tido dengue e a família toda afetada pela doença. “Aqui em minha casa somos quatro pessoas, todos já tiveram dengue e a suspeita é que o criadouro é na sucata. É um absurdo a falta de vistoria nesses locais, pois na minha casa temos a preocupação de não deixar foco, mas nesses locais os donos não cuidam”, acusou.
Segundo a gerente de zoonoses Oriana Bezerra, o local precisa ter acompanhamento constatem para não haver a procriação massiva do mosquito. “O que ficou comprovado foi a ocorrência de potencias criatórios nesses locais. Tem que ser feita uma inspeção e a borrifação a cada 15 dias, com o objetivo de diminuir a população do Aedes aegypti", explicou
A assessoria da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Sul (SDU/Sul) informou que uma equipe fará uma vistoria no local e caso seja encontrada alguma irregularidade o dono do local será notificado. O proprietário será multado e notificado e terá 24h para retirar o material e caso o prazo não seja cumprido, a prefeitura fará o recolhimento.
De acordo com a uma lei do Código de Postura de Teresina, os terrenos devem ser limpos, murados e com calçadas construídas. O proprietário notificado, quando não atende à determinação, pode estar sujeito a uma multa que varia de R$ 50 a R$ 5 mil. O não pagamento da multa implica na inserção do nome do proprietário na dívida ativa do município, o que o impede de participar de licitações e de onter certidões negativas e escrituras de bens.
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