PolÃcia apura denúncia de estupro contra primas de 8 e 9 anos em Teresina; suspeito é marido da avó
26/05/2022 12h12Fonte G1 PI
Imagem: Lucas Marreiros / G1Delegacia de Proteção A Criança e ao Adolescente (DPCA) em Teresina.
A Polícia Civil do Piauí investiga uma denúncia de abuso sexual contra duas meninas, primas de 8 e 9 anos, em uma residência no bairro Santa Cruz, na Zona Sul de Teresina. O suspeito do crime é marido da avó das crianças, o eletricista de iniciais R. G. dos S. Ele ainda não foi localizado pela família das vítimas.
Ao g1, a mãe de uma das vítimas, que preferiu não ter a identidade revelada, contou que a filha relatou os abusos a uma vizinha e, logo depois, ao pai, na madrugada da última segunda-feira (23). Ao amanhecer, a família formalizou a denúncia na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Segundo a mãe, a menina costumava frequentar a casa da avó, que mantém um relacionamento com o suspeito há cerca de cinco anos. No local, a vítima sofria os abusos sexuais junto com uma prima de nove anos, que morava com o casal.
“Minha filha sempre ficou com minha mãe e eu sempre confiei. De uns tempos pra cá, ela começou a apresentar sinais. Durante a noite, na hora de dormir, eu ia embrulhar ela com o lençol e ela chutava, fechava as pernas, eu dizia filha, é a mamãe que tá aqui. Às vezes não conseguia dormir, estava sempre muito assombrada”, disse.
“Um dia, quando fui deixar ela na casa da minha mãe, ela teve uma crise, ficava falando não, não me deixa aqui, pelo amor de Deus, não me deixa aqui. Cheguei a conversar com minha mãe e perguntar será que ela tá fazendo isso por que não quer ir pra igreja?", destacou a mãe da vítima.
Na segunda (23), a menina apontou como autor das agressões o marido da mamainha, se referindo ao eletricista. Conforme o relato, os abusos contra a garota aconteciam desde o ano passado. Contra a prima, a suspeita é de que aconteciam há mais tempo.
“Ela contou que começou ainda em outra casa, então a gente suspeita que faz quase um ano. Já minha sobrinha é violentada há mais tempo. Ela tentava proteger minha filha. Se o marido da minha mãe perguntava algo pra minha filha, a minha sobrinha já respondia, tentava cortar o assunto entre eles, como se dissesse continua fazendo comigo, mas não toca nela, porque eu sei que é ruim”, acrescentou a mãe.
De acordo com a mãe, o eletricista trabalha em uma oficina mecânica. Ele chegou a ir trabalhar ainda na terça-feira (24), mas não apareceu mais na casa da avó das vítimas.
A delegada Lucivânia Vidal informou ao g1 que vai apurar o caso e encaminhou às vítimas ao Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS).
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