Polícia Federal deflagra operação para combater fraudes no FIES em Teresina

26/05/2023 08h02


Fonte cidadeverde.com

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarPolícia Federal deflagra operação para combater fraudes no FIES em Teresina(Imagem:Reprodução)Polícia Federal deflagra operação para combater fraudes no FIES em Teresina

A Polícia Federal deflagrou a Operação Falso Holerite e cumpriu nesta quinta-feira (25), dois mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema criminoso especializado em falsificações de documentos relativos aos financiamentos estudantis, causando prejuízo ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

De acordo com a PF, os investigados seriam responsáveis por uma série de fraudes cometidas no programa do Ministério da Educação, custeado com verbas da União, principalmente na falsificação de comprovantes de renda visando a obtenção dos empréstimos estudantis. Até o momento não há indícios da participação de servidores públicos no esquema.

O delegado da Polícia Federal Marco Antônio Nunes, responsável pela Operação Falso Holerite, afirmou que os membros da organização criminosa falsificam principalmente documentos referente aos rendimentos financeiros, para que a pessoa assim conseguisse o financiamento estudantil. 

“O principal foco era descortinar uma associação criminosa especializada em falsificar documentos de interessados em financiamento estudantil por parte do Fies. O esquema era basicamente a documentação enviada pelo interessado, e essa associação remetia para um terceiro que fazia uma adequação dos documentos as exigências do programa e muitas vezes os próprios [membros da organização] faziam a falsificação. O nome da operação é exatamente por causa do principal documento que era falsificado, o contracheque, holerite e declaração de rendimento para adequar a exigência os valores do Fies”, explicou.

Ainda segundo a Polícia Federal, os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina em dois endereços da capital.

Ele disse que os investigados vão responder por vários crimes. “Falsificação de documentos, associação criminosa, e os interessados pelo uso de documento falso e vamos fazer o levantamento”, destacou.

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