Professores da UFPI paralisam atividades nesta quinta-feira

19/04/2012 12h16


Fonte Cidade Verde

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarProfessores da UFPI paralisam atividades nesta quinta-feira.(Imagem:Divulgação)Professores da UFPI paralisam atividades nesta quinta-feira.

Os docentes das universidades federais em todo o país deverão realizar uma paralisação nesta quinta-feira (19) e no dia 25 de abril, em caráter de vigília e em defesa da pauta de negociações específica dos professores. Na UFPI os professores aprovaram em assembléia geral da categoria aderirem à paralisação nacional.

Segundo o presidente da ADUFPI, Mário Ângelo, a paralisação é uma forma de pressionar o governo a atender as reivindicações. "Desde 2005, não há greve docente nas universidades federais. Temos exercitado um poder de paciência enorme, mas o governo tem sido intransigente quanto a nossas reivindicações, o que pode provocar uma greve”.

O indicativo de greve para o dia 15 de maio é uma proposta nacional do Sindicato dos Docentes das Instituições Federais de Ensino (Andes) e será avaliado em Brasília nos dias 21 e 22 de abril.

Nos dias de paralisação, o Sindicato Nacional se reúne novamente com representantes do governo e demais entidades do setor da Educação, para dar continuidade ao trabalho do grupo de trabalho (GT) que trata a reestruturação do plano de carreira dos professores federais e da questão salarial.

"Os professores das instituições federais de ensino são a única categoria de nível superior do funcionalismo federal que não passou por reforma de carreira durante os governos Lula e Dilma", reforça o presidente da Adufpi.

Entre as mudanças propostas pelo Andes está a transformação das carreiras do Magistério Superior (MS), do Ensino Básico e Técnico e Tecnológico (EBTT) em uma só carreira: a de professor federal. Outra é a incorporação de todas as gratificações.

"Poucos sabem que professores recém formados, que optam exercer o magistério nas universidades federais, iniciam a carreira com um vencimento básico de apenas R$ 557,51, para contrato de 20 horas. Ou seja, abaixo até mesmo do salário mínimo proposto pelo governo" finalizou o sindicalista.

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