Protesto de motoristas de aplicativo contra alta no preço dos combustÃveis tem confusão na Alepi
14/10/2021 13h35Fonte G1 PI
Imagem: Jonas CarvalhoProtesto de motoristas de aplicativo contra alta no preço dos combustíveis tem confusão na Alepi
Motoristas de aplicativo realizaram na manhã desta quinta-feira (14) uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na Avenida Marechal Castelo Branco, em Teresina, com o bloqueio das faixas. Durante o ato acabou acontecendo uma discussão e um manifestante afirmou que foi agredido por um policial militar.
Na manifestação os motoristas de aplicativos estavam reivindicando a redução do preço dos combustíveis. O ato foi realizado em frente à Alepi, que estava realizando uma audiência pública na Comissão de Finanças, Fiscalização, Controle e Tributação com o objetivo de discutir o impacto dos tributos nos combustíveis.
Durante o ato, os motoristas usaram carros para bloquear as faixas nos dois sentidos da Avenida Marechal Castelo Branco, o que acabou gerando um congestionamento na região.
Uma equipe da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Ciptran) foi até o local com o objetivo de reorganizar o trânsito na região e em conversa com os manifestantes conseguiu liberar uma faixa, em cada um dos sentidos das vias.
“Eu fazendo ronda me deparei com essa ocorrência e estamos aqui para melhorar o direito de ir e vir do cidadão. Na Ciptran não recebemos nenhum documento informando sobre a manifestação, mas estamos aqui, independente de receber ou não. O nosso papel é que todos tenham o direito de ir e vir, respeitando o direito de se manifestar”, afirmou a major Ayla, comandante da Ciptran.
Agressão
Um policial militar e um motorista de aplicativo acabaram se desentendendo, o que gerou uma grande confusão no local. O motorista Quibes Araújo Teixeira, de 36 anos, afirmou que foi agredido por um policial e disse que irá registrar um Boletim de Ocorrência e que vai à Corregedoria da Polícia Militar fazer uma denúncia.
Ele afirmou que ao perceber que estava tendo um bate-boca entre os manifestantes e os policiais, foi até o local. Momento em que teria sido agredido.
“Como sou um dos organizadores, me dirigi até lá para saber o que estava acontecendo, pois estava tendo um bate-boca. Ao me aproximar o soldado Freitas veio direto até mim, não me dirigiu a palavra, e me agrediu, me empurrou e disse que estava mandando eu sair da via. Eu perguntei com que direito ele estava fazendo isso e ele disse que estava mandando e continuou me agredindo, empurrando”, explicou.
O manifestante disse que vai adotar as providências em relação ao caso. “Eu vou registrar um boletim de ocorrência e vou à Corregedoria, pois isso não é jeito da polícia militar nos tratar”, afirmou.
A major Ayla, comandante da Ciptran, informou que não presenciou o caso, mas que o manifestante tem todo o direito de pedir uma apuração do caso. “É um direito dele, se ele se sentiu agredido, ele pode ir à Corregedoria sim. Com certeza vão resolver isso da melhor forma, dentro da legalidade”, destacou a policial.