Relatório aponta Teresina como a 30ª cidade mais violenta do mundo

27/01/2016 08h38


Fonte G1 PI

Imagem: Yara PinhoTeresina é a 12ª cidade do Brasil com os piores índices.(Imagem:Yara Pinho)Teresina é a 12ª cidade do Brasil com os piores índices.

Teresina ocupa a 30ª posição no ranking das cidades mais violentas do mundo, segundo um levantamento internacional divulgado na segunda-feira (25). Em 2015, a capital piauiense teve índice de homicídios de 42,64 para cada 100 mil habitantes.

A lista, divulgada anualmente pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, leva em conta o número de homicídios por 100 mil habitantes e inclui apenas cidades com 300 mil habitantes ou mais.

O Brasil é o país com o maior número de cidades entre as mais violentas do mundo, segundo a ONG mexicana. Das 50 cidades com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes em 2015, 21 são brasileiras. Teresina é a 12ª com a pior taxa.

O estudo é feito com base em dados oficiais ou de fontes alternativas, como ONGs. Segundo o levantamento, foram registrados na capital piauiense 360 homicídios em 2015. No entanto, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) diz que o número são referentes ao que o estado classifica como Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). A secretaria diz que foram 331 homicídios, o que dá uma taxa de 38 para cada 100 habitantes.

“Existe uma série de dúvidas em relação à metodologia adotada para tabular esses dados. Uma delas é se usam o número de homicídios ou dos CVLI. Outro ponto é que se a pesquisa se propõe a ranquear as cidades por taxas deve adotar ou números oficiais ou não oficiais.
Também é preciso ver se adotaram número de vítimas ou de ocorrências, porque um não é igual ao outro”,
disse o delegado João Marcelo, coordenador do Núcleo de Estatística da SSP.

Em 2014, a mesma pesquisa trazia Teresina como a 20ª mais violenta do mundo entre as que têm 300 mil habitantes. Em relação ao Brasil, a capital piauiense ocupava a sexta posição.

“Numa perspectiva nacional alcançamos redução nas taxas e em números absolutos”, falou João Marcelo.

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