Sócia de Beth Cuscuz é presa em barreira no Maranhão

20/08/2012 13h29


Fonte 180graus

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarFoi presa em barreira montada no Maranhão.(Imagem:Divulgação)Foi presa em barreira montada no Maranhão.

Foi presa na noite deste domingo (19), a sócia de Beth Cuscuz, Keila Marina de Sousa Jacob, também conhecida como Claudia Pires. A mulher foi presa em uma barreira montada na cidade de Caxias-MA, numa ação entre as Polícias Civil e Rodoviária Federal. Ela era uma das acusadas que deveriam ser presas durante a operação Aspásia da Polícia Civil do Piauí, deflagrada na última terça-feira (14), quando Beth Cuscuz e Carlão, donos da Boate Beth Cuscuz e Copacabana show, respectivamente, foram presos. A informação foi dada no programa Bom Dia Meio Norte.

Keila foi ouvida na manhã desta segunda-feira (20), pela delegada que preside o inquérito, Andrea Magalhães. Ela já foi trazida para Teresina ainda na noite de ontem e está na Delegacia do Silêncio.

Na TV Clube, em entrevista à jornalista Neyara Pinheiro, o delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, afirmou que a prisão ocorreu depois de uma denuncia de que Keila, ou Claudia, estaria no Maranhão. “Deslocamos uma equipe e demos cumprimento ao mandado desde ontem”, disse.

O delegado afirmou que para a conclusão do inquérito é esperada apenas a conclusão das pericias. Dos 12 mandados de prisão expedidos pelo Dr. Almir Abib Tajra, 10 foram cumpridos. Oito das prisões foram prorrogadas pela justiça a pedido da polícia. Segundo James Guerra, esses mandados são contra o proprietário de um dos sites fechados na operação e outro de um suposto sócio em um dos estabelecimentos fechados.

Os que ainda permanecem preso devem ficar sob custódia até a próxima quinta-feira (23), e se os resultados das perícias forem entregues, tão logo os inquéritos serão finalizados. Se isso não ocorrer, a delegada Andrea Magalhães poderá pedir a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito.

A adolescente, que no dia da operação foi ouvida, não foi de fato apreendida. Após os procedimentos realizados pela polícia civil ela foi encaminhada para o Conselho Tutelar. “Ela está em condição de vítima, era pessoa explorada”, explicou James Guerra.

Os sítios na internet, explicou o delegado, estão fora do ar em definitivo por determinação da justiça.