Suspeitos de matar segurança de filho do governador do PI são sentenciados

26/03/2015 08h45


Fonte G1 PI

Os quatro adolescentes suspeitos de matarem o policial militar Francisco das Chagas Nunes, de 43 anos, foram sentenciados nesta quarta-feira (25) pelo juiz Antônio Lopes, titular da Vara da Infância e Juventude. O oficial foi morto no dia 6 de fevereiro na Zona Leste de Teresina, quando fazia a escolta do filho do governador do Piauí, Wellington Dias.

De acordo com o magistrado, dois suspeitos cumprirão medida socioeducativa e ficarão internados por três anos no Centro Educacional Masculino (CEM) e outros dois no regime semiaberto. “Seguimos o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente. Dois tiveram medidas mais pesadas, se é que podemos dizer assim, porque tiveram participação direta na morte do militar, outros dois foram coautores do crime. Acredito que em pouco tempo esses menores estão soltos novamente. A pena para menores é muito branda, quem paga a pena mais pesada é quem morre”, disse o juiz.

No dia do crime, um dos menores chegou a ser baleado pelo policial e fugiu para o bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste da capital, mas foi preso horas depois. Já os outros suspeitos foram presos no dia seguinte ao homicídio.

Imagem: Reprodução/FacebookClique para ampliarFrancisco da Chagas era segurança de Wellington há 10 anos.(Imagem:Reprodução/Facebook)Francisco da Chagas era segurança de Wellington há 10 anos.

Entenda o caso

Francisco das Chagas Nunes morreu no dia 6 de fevereiro atingido por dois tiros em uma tentativa de assalto no bairro Ininga, Zona Leste de Teresina.

Ele trabalhava há 10 anos como segurança da família do governador e acompanhava o filho de Wellington Dias, Vinícius Dias, em um culto quando foi abordado pelos criminosos. O policial militar dirigia o veículo quando reagiu a um assalto e foi atingido nas costas, vindo a falecer no local.

O corpo de Francisco das Chagas Nunes foi enterrado na cidade de Presidente Dutra (MA), de onde ele e sua família são naturais. A vítima tinha três filhos e era casado. Segundo a assessoria do governador Wellington Dias, o homem é policial militar e trabalhava há 10 anos como segurança da família de Wellington.